Direito à preguiça: sobre pausas

O ócio é criativo? Acho que muitos de nós já nos deparamos com essa frase em algum momento da vida e ela nos leva a reflexão importante: a necessidade de pausas. E quem nunca ouviu também sobre o poder do preguiçoso em procurar caminhos mais curtos e criativos para finalizar alguma tarefa sem gastar muita energia? No vídeo que vamos deixar aqui para vocês, a Rita compartilha conosco algumas possibilidades de descobertas que materializam esse pensamento. Por exemplo, a roda ter sido inventada porque ninguém queria ficar carregando peso. A necessidade construída em nós de produzir e produzir o tempo inteiro é algo que acessamos muito durante o processo da terapia. Nos tornamos sujeitos ansiosos e cheios de culpa.

Direito à preguiça é um retorno a uma produção escrita do Paul Lafargue, que faz uma provocação ao pensar que, não é só sobre mais empregos a nossa luta, mas também sobre quais e para quem serão esses empregos. Cabe a nós trabalhar para que alguém usufrua desse trabalho? É uma provocação para nos lembrarmos da importância do ócio, da preguiça. Descansar também é terapêutico.