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E vamos aos questionamentos?

Grupo Reinserir

Esse é o último texto da nossa série, nossa ideia ao pensá-la era, primeiro, levar informações. E depois (não menos importante) denunciar as faltas. As ausências de políticas e consequentemente a invisibilização de certos corpos. No meio do caminho, recebemos algumas críticas que sabemos que vem sendo construídas por um movimento que se intitula “radical”, mas não vai à raiz do problema. Longe disso, reforça discursos conversadores, muito presentes em nosso cotidiano. Seguimos. Agora, deixamos algumas reflexões, para que a gente consiga mesmo fazer isso: seguir. Aprofundar, complexificar e transformar.

As mulheres, quando durante o processo de construção da sua sexualidade, não se relacionar com homens foi uma possibilidade real?

Aos profissionais/estudantes das áreas da saúde, quando do seu processo de formação foi dedicado a estudar sobre a saúde sexual de pessoas com vagina que se relacionam com outras pessoas com vagina?

E a essas pessoas, vocês se sentem seguros quanto aos métodos de proteção que apresentamos aqui no texto anterior? São suficientes?

A heterossexualidade e a cisgeneridade são colocadas em nossa vida como um padrão. Nossa luta é a destruição disso. Bora lá?