Visibilidade Bissexual
Escrito por Psicóloga Nárrina Gabrieli Ramos Pereira CRP 06/159448
Publicado em 01 Oct, 2021
“De fato, não presuma que só existem dois gêneros. Não confunda nossa fluidez com confusão, irresponsabilidade, ou incapacidade de ter compromisso. Não iguale promiscuidade, infidelidade, ou comportamento sexual inseguro com bissexualidade. Esses são traços humanos que cruzam todas as orientações sexuais. Nada deveria ser presumido sobre a sexualidade de qualquer ume”
O trecho acima, retirado do Manifesto Bissexual publicado em 1990, por uma revista americana cujo nome - sugestivo - pode ser traduzido para “Qualquer coisa que se mova”, nos traz o que há de mais forte numa existência humana para além das mononormas: a teimosia (ou resistência) de ser.
Para conceber a bissexualidade pode ser necessário a disposição de abandonar algumas colunas morais.
Neste setembro de 2021 fica o singelo convite para que deixem de nos apagar em nome de uma suposta seguridade nas regras já conhecidas.
Se não aceitarem, que seja, já sabemos existir mesmo desautorizades
#paratodosverem essa postagem possui texto alternativo.
Texto alternativo: imagem com fundo roxo, com uma pessoa de cabelo longo, tom de pele escuro e roupa verde ergue a bandeira de bissexualidade onde 3 faixas com as cores rosa e azul se encontram num tom magenta. Ao lado os dizeres “Visibilidade Bissexual”